O Município

Dados do município.

Dados do município/localização

Fundação: 03/11/1862
Emancipação Política: 3 DE NOVEMBRO
Gentílico: SANTANENSE-DO-ACARAÚ
Unidade Federatíva: CEARÁ
Mesorregião: NOROESTE CEARENSE
Microrregião: SOBRAL
Distância para a capital: 228 KM

Dados de características geográficas

Área: 969,33
População estimada: 32452
Densidade: 30,89
Altitude: 61
Clima: TROPICAL SEMIÁRIDO BRANDO
Fuso Horário: UTC-3
Santana do Acaraú é um município do estado do Ceará, no Brasil. Sua população estimada em 2008 era de 30,041 habitantes. Seu primeiro nome foi Curral Velho. É banhada pelo Rio Acaraú. Fica distante 228 km da capital do Ceará, Fortaleza, 35 km de Sobral e 270 km de Parnaíba. No mês de julho é comemorada a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora Santa Ana.

Suas origens remontam ao início do século XVII e estão divididas em três fases distintas. A primeira relaciona-se com o que se poderia classificar de acidente de percurso, considerando o seu caráter de acidentalidade. A segunda, registrada pouco mais de um século após, vincula-se à primeira excepcionalidade na formação do reduto. E a terceira, já em pleno estado de funcionalidade, registra o agregamento de fazendeiros, colocando em atividade a segunda fase e formando a povoação que só teoricamente existia. Distrito criado com a denominação de Santana, pela lei provincial nº 470, de 29-081848 e ato provincial de 18-03-1842.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Santana do Acaraú, pela lei provincial nº 1012, de 03-11-1862, desmembrado de Acaraú. Sede no núcleo de Santana do Aracaú. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-07-1863.
Pelas lei nºs 1236 e 1237, de 27-11-1868. A vila passou a denominar-se simplesmente Santana.

Pela lei provincial de 21-10-1872 e por lei de 05-041893 é criado o distrito de São Manuel do Marco e anexado ao município de Santana.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Santana, pela lei 1740, de 3008-1876.

Santana do Acaraú não surgiu por acaso. É fruto de um sonho, o sonho de Frei Cristóvão de Lisboa, que ao ser eleito para Custódio do Maranhão a cujo Estado se achava ligado o território do ceará, empreendeu viagem de missão, saindo de São Luiz no dia 13 de Maio de 1626. Ao chegar na região de Ibiapina foi acometido pela perseguição dos índios Tapuias que habitava nestas selvas. Ao ser livre dos ataques, depois de uma penosa noite de acompanhamento no serrote do Olho D’água, antes de prosseguir viagem após as orações, debruçado numa pedra, prometera erguer nesta localidade à margem direita do Rio das Garças ou Rio Acaracú (hoje rio Acaraú) na linguagem indígena (ninho de garça), uma capela sob a invocação de Senhora Sant’Ana.

A promessa de Frei Cristóvão de Lisboa, ficou gravada num manuscrito que ele mesmo escreveu, na madrugada do dia 16 de Junho de 1626 no amparo de sua equipe formada por 4 (quatro) padres e 25 (vinte e cinco) homens de armas.

Prosseguindo viagem, o missionário chega finalmente ao Fortim do Amparo, no dia 25 de junho. No dia seguinte seu primeiro ato foi o batizado de uma índia filha de Diogo Pinheiro Camarão e neta de Jacaúna que recebeu na pia batismal o nome de Mecejana, nome esse escolhido por seu pai numa grata homenagem ao lugar onde nasceu a 21 de junho de 1626, Aldeia Mecejana. Seus padrinhos foram: Martins Soares Moreno e Senhora Sant’Ana.

Mecejana a guardiã fiel e cristã.
A Índia Mecejana depois de seu batismo permaneceu morando na aldeia que tinha seu nome, até os 22 anos de idade, quando ocorreu o falecimento de seu pai Diogo Pinheiro Camarão, e que antes de morrer chamou para junto de si a filha e com forte emoção, indicou onde estava um cabacinho enrolado com fios untado de resina onde dentro estava guardado o manuscrito que havia recebido das mãos do missionário Frei Cristóvão de Lisboa, contendo o teor da promessa de construir uma capela dedicada a Senhora Sant’Ana. Lhe disse o velho guerreiro já agonizante: “guarda contigo e espera até que seja nomeado o Ouvidor da Capitania e dar s esta relíquia o destino conveniente”. Depois da morte de Camarão, a índia Mecejana foi levada pelo seu avô Jacaúna para a Taba dos Chefes Caciques, na Serra do Gagibi, no Rio Grande do Norte.

Palavras de Mecejana, que marcaram para sempre o destino de nossa História:
“... Ali vivi, e esperei, como mandou Camarão, até que houvesse Ouvidor nesta Capitania, para onde parti a 23 de agosto...”
Era o ano de 1723, nesta data tomou posse o 1º ouvidor José Mendes Machado, esse ouvidor e seu substituto não inspiraram confiança em Mecejana. Em agosto de 1724 é nomeado o 3º ouvidor Antônio Loureiro, o encontro entre Mecejana e o Ouvidor ocorre as margens de uma lagoa na cidade de Aquiraz.
“... Esperei e chegaste tu... A minha idade não me permite maior experiência, e já te procurava, quando o acaso neste lugar, que te pareceu encantado, me fez deparar contigo. Toma, pois, ó Ouvidor, este depósito que há 81 anos me foi entregue! Ele encerra talvez um tesouro... sê digno da confiança que me inspira...”

E a índia, já de pé, retirou-se ligeira como a corsa, desaparecendo da mata que se lhe fechou nas costas, e se foi para sempre, quando contava com seus 103 anos de idade, deixando ficar nas mãos daquela autoridade o manuscrito de Frei Cristóvão de Lisboa, o documento de constituição da cidade de Santana.

A construção da capela o cumprimento da promessa.
Muitas desavenças rolaram ao longo de 15 anos que o ouvidor recebeu o documento. Até que apareceu o Padre Antônio dos Santos Silveira e de posse do Manuscrito procurou executar o que se pedia no seu teor. O sacerdote por diversas vezes leu com atenção até que se dispôs a cumprir o voto de Frei Cristóvão. Lutou e conseguiu a licença para a construção da Capela. Comprou meia légua de terra, e no local iniciou a construção do templo, de manhã do dia 9 de novembro de 1738, ficando a obra concluída no dia 31 de julho do ano seguinte, 1739.

No dia 10 de agosto, com o auxílio do Pe. Dionísio da Cunha Araújo, foi feita a cerimônia da benção da Capela e no dia 11 de agosto, quando ao longe se avistava, alva como a garça e risonha como a manhã ensolarada, a Capela de Senhora Sant’Ana do Olho D’Água, ostentava na solidão, no centro de um círculo de serrania. E foi então que a voz sonora do bronze sagrado, essa voz sempre cheia de recordações diversas, ressoou pela primeira vez no límpido céu Município e aconteceu a 1ª Missa.

Assim, o lugar foi sendo construído, a população foi aos poucos se formando, a história passo a passo foi acontecendo no decorrer de 379 anos desde a promessa do Frei Cristóvão de Lisboa, destacam-se as datas que citaremos: 29 de Agosto de 1848 – criação da Paróquia N. S. Sant’Ana. 03 de Novembro de 1862 – criação do Município. 29 de Agosto de 1948 – celebração do Centenário da Paróquia com a realização do Congresso Eucarístico Paroquial. 10 de Agosto de 1989 – celebração dos 250 anos da benção da Capela e 1ª Missa do Município. 29 de Agosto de 1998 – celebração do sesquicentenário da Paróquia.

Dados Extraídos do Livro “O Município de Santana” de autoria desconhecida publicado no ano de 1923, pela tipografia Correio da Semana.
Suas origens remontam ao início do século XVII e estão divididas em três fases distintas. A primeira relaciona-se com o que se poderia classificar de acidente de percurso, considerando o seu caráter de acidentalidade. A segunda, registrada pouco mais de um século após, vincula-se à primeira excepcionalidade na formação do reduto. E a terceira, já em pleno estado de funcionalidade, registra o agregamento de fazendeiros, colocando em atividade a segunda fase e formando a povoação que só teoricamente existia. Sobre as origens de Santana cf. FREITAS, Vicente. Bela Cruz - biografia do município. Bookess Editora, Florianópolis, 2012. pp. 413–14.

Evolução Política: Depois de chamar-se Olho d’água, deu-se a elevação do povoado à categoria de vila com a denominação de Curral Velho. Houve, como instrumento de apoio, a Lei Provincial 1 012, de 3 de novembro de 1862, ocorrendo sua instalação a 27 de junho de 1863, oportunidade em que se instalaram, também, câmara e senado. Constam, dessa primeira legislatura: 1) Luis Henrique de Oliveira Magalhães – Presidente; 2) António Ferreira Gomes – Vereador; 3)Antônio Carneiro de Araújo – Vereador; 4) Raimundo Xavier Nogueira – Vereador; 5) Joaquim Gomes Carneiro – Juiz de órfãos; 6) João Adeodato Ferreira – Juiz de órfãos; 7) Vicente Casimiro Cavalcante – Procurador.

A elevação do Distrito à categoria de município provém da Lei 1 740, de 30 de agosto de 1876, com a denominação de Santana.
Igreja: as primeiras manifestações de apoio eclesial estão consignadas na prometida e edificada capela de frei Cristóvão de Lisboa, tendo, como executante, o padre Antônio dos Santos Silveira (1773/1859). Pertencia inicialmente ao Curato da Caiçara, mesmo após a divisão deste com a Freguesia de Amontada, então vinculada ao Curato do Acaraú. Tornou-se freguesia, segundo a Lei Provincial 465, de 29 de agosto de 1848, sendo seu primeiro vigário o padre-encomendado Miguel Francisco da Frota e, como vigário-colado, o padre Barreto, vigário do Crato. Na impossibilidade de assumir, Barreto deu procuração ao seu colega Francisco de Paula Menezes, vindo, por morte do seu constituinte, a transformar-se em vigário-colado, pelo menos até que o cargo fosse levado a concurso e se sagrasse vencedor o padre Francisco Xavier Nogueira.

Urcesino Xavier de Castro Magalhães, nascido em 1841, foi nomeado tabelião do público, judicial e notas. Escrivão do Crime e Cível na Vila de Santana do Acaraú, em 1867 quando a cidade era chamada de Licânia, permanecendo na função até seu óbito no primeiro quartel de 1900. Segundo consta do livro "Assembléia Legislativa 1835-1947", de autoria de Hugo Vitor Guimarães, Urcesino Xavier de Castro Magalhães, que era líder político de grande influência e tinha a patente de coronel da Guarda Nacional, logo que foi criado, em 1891, o Centro Republicano Santanense, foi eleito seu segundo vice-presidente. Registre-se que Urcesino Xavier de Castro Magalhães, possivelmente descendente dos Castros e Silva de Aracati que migraram para o vale do Acaraú através de uma linha de batina ainda não devidamente comprovada, foi um dos 36 deputados constituintes do Ceará, que elaboraram e assinaram a Constituição Estadual, promulgada em 1892, havendo exercido outros mandatos legislativos no final do século XIX.

Outro filho muito ilustre de Santana do Acaraú foi o senador João Cordeiro, grande abolicionista nascido em 31 de agosto de 1842, e que exerceu muitos importantes cargos públicos e políticos, dentre eles o de senador pelo Estado do Ceará de 1892 a 1905 e o de deputado federal também pelo Ceará de 1905 a 1911.

Santana do Acaraú é um dos berços da sabedoria brasileira, berço da intelectualidade cearense, a cidade brasileira que mais coloca pessoas nas universidades, e também a que mais forma médicos, já foi o berço da educação cearense, terra do médico José Osvaldo Soares, terra de pessoas cultas como Audifax Rios,terra do grande politico Dr. Chagas Vasconcelos. Terra de José Alcides Pinto, contemporâneo escritor cearense ganhador de vários prêmios Nacionais de Literatura, entre eles o Prêmio Ficção 2007 da Academia Brasileira de Letras, J. Camelo Ponte, escritor, poeta, compositor e professor universitário. Paulo de Tarso ("Pardal") escritor, professor, músico, poeta, artista plástico.

AVENIDA SÃO JOÃO
A Avenida São João é um dos logradouros mais importantes da cidade. Ali foi erguida, em 1862, pelo missionário padre Ibiapina, a Casa de Caridade, anos mais tarde transformada em usina de beneficiamento de algodão (CISA), de propriedade de João Alfredo de Araújo. Hoje, este edifício está quase desaparecido. Margeando o Rio Acaraú, acha-se a ponte velha, construída na seca de 1877, sobre a lagoa da caridade, ainda conservada em suas linhas originais. O passeio da Av. São João foi totalmente reformado em 2003, quando assumiu a prefeitura Antonio de Pádua Arcanjo (Totonho).

Fonte: Manoel Rosa Filho.

PATRONATO SANTANA
O edifício de dois pavimentos da praça do congresso foi, originalmente, residência do vigário Francisco Theotime Maria e Vasconcelos , também deputado provincial. Em 1958 foi vendido a paróquia pelo coronel João Batista Araujo Vasconcelos, quando estava a frente desta paróquia o PE. Joviniano Loiola Sampaio. Recuperado para abrigar o patronato Santana, escola de iniciação eclesiástica dirigida pelas irmãs filhas de Sant´Anna, mais tarde foi a primeira cede do colégio João cordeiro. Ao longo do tempo, o prédio abrigou, além de lojas e residências, a Agência de estatística do IBGE, Delegacia de Policia, Cartório Eleitoral e Centro de Memória da Administração Municipal.

Fonte: Manoel Rosa Filho

PARÓQUIA SENHORA SANT'ANA (IGREJA MATRIZ)
Inaugurada em 1834 sob a invocação de Nossa Senhora Sant´Ana, a Igreja Matriz é um de nossos mais valiosos patrimônios arquitetônicos. De linhas sóbrias, tem belíssimos altares em mármore, e uma de suas torres ostenta um secular relógio alemão, ali estalado em novembro de 1905. Sobre uma pedra de oz, estão guardados relíquias e documentos de época. No piso de sua nave, jazem os restos mortais dos padres Francisco Xavier Nogueira, Custodio Arcanjo e Antônio Thomaz, o “Príncipe dos poetas Cearenses”, um dos maiores sonetistas da língua portuguesa.

Fonte: Manoel Rosa Filho

CAPELA NOSSA SENHORA SANT'ANA
Quando da reforma e da reativação do Cemitério Velho, na primeira administração de João Ananias, foi construída uma pracinha e erguida um capela (Projeto do Arquiteto Sílvio Barreira), para encomendações de corpo e para orações aos finados. Ali jazem os restos mortais do Padre Arakem da Frota, vigário, por muitos anos, da paróquia de Santana e grande benfeitor da terra. A capelinha de linhas moderníssimas tem em seu altar a imagem de Nossa Senhora Santana.

Fonte: Manoel Rosa Filho

CENTRO PASTORAL PADRE ARAQUEM
Antiga residência do Cel. Manoel Lúcio Carneiro da Frota, o sobrado da esquina da Praça da Matriz (Pe. Silveira) já teve mil e uma utilidades; sede do jornal católico “A Defesa”, do Curso de Admissão Ginasial, da Banda de Música, do consultório dentário do Dr. Edmilson Sampaio, da mercearia de José Emiliano e de residência particular. Desabilitado durante anos, foi reformado (três andares em seu interior) sem ferir a feição original e hoje é sede do Centro Pastoral Padre Arakem, onde possui um rico acervo da memória da Paróquia e abrigo para visitas da Casa Paroquial. Tem um espaço reservado para a instalação de uma futura rádio.

Fonte: Manoel Rosa Filho

ESCOLA NAZARÉ SEVERIANO
Encravado em terreno doado pelo então Prefeito João Alfredo de Araújo, foi inaugurado, no ano de 1950, na Praça do Congresso (Rua sete), o Grupo Escolar Estadual, que hoje se chama Escola de Ensino Fundamental e Médio Nazaré Severiano. O edifício, restaurado em 2004, teve como primeira diretora Maria de Lourdes Colares Brandão. A escola conta hoje com unidade de informática e conjunto musical. Nazaré Severiano que batiza a escola foi uma professora particular de primeiras letras nos anos trinta e quarenta.

Fonte: Manoel Rosa Filho

CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL (CEM) JOÃO CORDEIRO
Este estabelecimento foi fundado em 10 de janeiro de 1970, funcionando no Patronato Sant’Ana com uma turma de 07 professores e como diretor Pe. Francisco José Aragão e Silva, com um total de 52 alunos.

No início era mantido pela Fundação Maximiniano Linhares Figueiredo, depois passou a ser mantido pela Prefeitura Municipal. Depois quando construíram o prédio atual apenas com oito salas, mudou-se no ano de 1970 onde funciona até os dias atuais. No período de 1973 a 1977, pelo Prefeito José Ananias Vasconcelos e terminando na administração do Prefeito João Batista Araújo. O objetivo da fundação deste estabelecimento era atender a comunidade de baixa renda e moradores da cidade, com o aumento das matrículas foram feitas mais quatro salas na administração do Prefeito Dr. Chagas Feijão e Dra. Socorro Vasconcelos Carneiro no período de 1983/1989, Sendo uma escola pública atende aos alunos de 06 a 14 anos, isto é, Ensino Fundamental. Mas, para atender aos demais alunos que estão fora desta faixa etária oferece a comodidade da Educação de Jovens e Adultos.
Atualmente a escola conta com 36 professores, 81 funcionários e uma quantidade de 1.072 alunos, sua estrutura física é comporta por 18 salas de aula, onde 4 funciona em um anexo na Escola Santa Terezinha com quatro salas de 9º ano, no turno matutino, Distribuídas nessas 18 salas de aula funcionam 37 turmas nos turnos matutino, vespertino e noturno. Conta também com um laboratório de informática, uma sala de leitura, uma quadra esportiva, e o pátio coberto.

O calendário e o currículo da escola são elaborado pela Secretaria de Educação do Município, perfazendo 200 dias letivos e uma carga horária de 800 horas aulas.

A escola teve como nome Ginásio João Cordeiro, depois Colégio João Cordeiro, atualmente Centro Educacional Municipal João Cordeiro, em homenagem ao filho ilustre de nossa terra: João Cordeiro.

Os diretores que administraram a escola foram:
1. Diretor: Pe. Francisco José Aragão e Silva
2. Diretor: Ir. Ana Sebastiana de Oliveira
3. Diretor: Ir. Ana Tereza
4. Diretor: Maria José Teixeira
5. Diretor: Ana Lourdes de Vasconcelos Oliveira
6. Diretor: Maria de Fátima C. Cavalcante
7. Diretor: Maria de Fátima Torres
8. Diretor: Raimundo Nonato Arcanjo
9. Diretor: Maria Aparecida Gomes de Lima
10.Diretor: Maria Zélia Cavalcante
11. Diretor: Vilma Maria Lopes Vera Cruz
12. Diretor: Ana Bernadete Sousa de Vasconcelos
13. Diretor: Ana Lúcia de Melo.
14. Maria José Cavalcante (Estrela)
15. Raimunda Neuma Farias

Fonte: Maria Possinia Gomes

ALCIONE CLUBE
O Alcione clube foi construído em 1960, graças as ações dos sócios proprietários e o esforços de seus dirigentes Chagas Vasconcelos, Adelmar Carneiro, Jose Bosco Arcanjo, Antonio Gomes Araújo e outros. Memoráveis noites ali aconteceram ao som de famosos conjuntos, como Ivanildo e Paulo de Tarso. Também se apresentaram no Alcione Clube artistas do nível de Luiz Gonzaga e Noca do Acordeom, por alguns anos desativados serviu de sede para a biblioteca Jose Alcides Pinto.

Fonte: Manoel Rosa Filho

HOSPITAL MUNICIPAL DR. JOSÉ ARCANJO NETO
O moderno Hospital Municipal Dr. José Arcanjo Neto atende à população santanense vinte e quatro horas por dia. Esta moderna unidade hospitalar supre as necessidades de assistência médica de todo o município. A obra foi construída com recursos do banco Alemão Kfw. O nome é uma homenagem ao médico santanense que devotou seus conhecimentos e esforços ao povo, desde 1959, quando assumiu a direção da Maternidade Nossa Senhora Santana. Dr. José Arcanjo, também foi educador, político e pecuarista.

Fonte: Manoel Rosa Filho

CADEIA PÚBLICA
O prédio da cadeia publica foi construído na gestão de José Júlio Cavalcante, em 1870 e guarda muita história e folclore. É uma ampla construção, de sólidas paredes e que, nos fundos, abrigava o quartel do contingente policial destacado na cidade.

Fonte: Manoel Rosa Filho

FÓRUM DESEMBARGADOR JOSÉ AIRES CISNE -
O Fórum Desembargador José Ari Cisne foi erguido na Rua Dr. Manoel Joaquim, Bairro João Alfredo na rodovia que liga Santana a Sobral. Foi inaugurado em 24 de outubro de 1997. Com sua implantação, centralizou os processos cíveis e criminais, que eram tramitados no cartório (audiências) e na Prefeitura (júri popular), dando, assim, maior agilidade aos trabalhos da justiça. Comarca de segunda entrância, Santana do Acaraú reivindica sua ascensão para terceira. O belíssimo prédio além de dar mais status à urbe, proporcionou um melhor atendimento a população ate então precário.

Fonte: Manoel Rosa Filho

PONTE SOBRE O RIO ACARAÚ
Inaugurada em 1996, na gestão do Prefeito Ari Fonteles, com recursos advindos da união, via projeto da então Deputada Maria Luiza Fontenelle, a Ponte João Ananias Vasconcelos, sobre o Rio Acaraú (há anos perenizado), veio resolver um problema secular: o escoamento dos produtos agrícolas da Zona do Serrote do Mucuripe para a sede e a integração de Santana com os demais municípios da outra margem, como Massapê, Uruoca, Senador Sá, Granja e Camocim. Proporcionou também, o acesso mais fácil ao Distrito de Parapuí e comunidades do oeste do município. Em contraparte, foi-se a poesia, com o arquivamento das canoas.

Fonte: Manoel Rosa Filho

HISTÓRICO SOBRE O RIO ACARAÚ
O Rio Acaraú é um rio brasileiro que banha o Estado do Ceará, ficando situado na parte norte do Estado. A origem do topônimo Acaraú é indígena, sendo resultado da fusão de "Acará" (Garça) e "Hu" (Água), significando, portanto, “Rio das Garças” (Paulinho Nogueira).Teria habitado às margens desse rio o grupo indígena brasileiro chamado Camamus, atualmente extinto.

Sua nascente está localizada em Monsenhor Tabosa na Serra das Matas, além de Santana do Acaraú, banha mais dezessete municípios até desaguar no Oceano Atlântico em Acaraú. Sua bacia hidrográfica abrange um total 27 municípios numa área de 14.500 km², o que representa aproximadamente 10% da área do Estado. Nesta bacia estão construídos alguns dos mais importantes açudes cearenses: o Edson Queiroz, em Santa Quitéria, o Forquilha, em município do mesmo nome, o Aires de Sousa (ou Jaibaras), em Sobral, além do Paulo Sarasate (ou Araras), cuja barragem está localizada no limite dos municípios de Varjota, Pires Ferreira e Santa Quitéria.

O Rio Acaraú com o curso de 320 km, segundo outras fontes nasce na Serra do Machado, em Itatira. Lança-se no oceano Atlântico por meio de dois braços: o Cacimba e o Mosqueiro. A sua bacia hidrográfica é calculada em 14.500 km² e banha as cidades de Tamboril, Sobral, Santana do Acaraú, Morrinhos, Marco, Bela Cruz, Cruz , Acaraú entre outras.

Enchentes - O Rio Acaraú é a principal fonte de água dos moradores das cidades banhadas pelo mesmo, perenizado desde o ano de 1958, quando foi inaugurado pelo Presidente Juscelino Kubitschek o Açude Paulo Sarasate (ARARAS), o Acaraú sofreu grandes transformações, já foi um rio navegável e nos anos de grandes períodos invernosos torna-se uma ameaça para as famílias que moram nas cidades que ficam em suas margens, principalmente as ribeirinhas.

Em Santana do Acaraú já houve nos últimos 35 anos três grandes enchentes em 1974, 1984 e 2009.
No ano de 2009 milhares de pessoas foram afetadas pelas águas do Acaraú, além de outras milhares que foram atingidas pelas enxurradas na Zona Rural. As famílias que residem nos bairros: Ilha Amarela, Lagoa e Alto da Liberdade são as mais atingidas, no entanto em 2009 as águas atingiram o centro da cidade, a Rua Dr. Manoel Joaquim, João Arcanjo de Maria, Nonato Arcanjo e Avenida São João.

O problema das enchentes pode ser amenizado com um melhor ordenamento urbano, removendo definitivamente as famílias das áreas de risco e transformando essas áreas em opções de lazer e entretenimento.

Fonte: Manoel Rosa Filho
Santana do Acaraú possui uma matéria-prima cultural muito forte, desde as manifestações populares à identidades religiosas, entre outros. Possuímos muitos grupos culturais e um número significativo de artistas locais. É realmente algo extraordinário e rico quando se fala em arte.
Grupos juninos, de dança, reisados, cantores, músicos, dançarinos, artesãos, pintores, designers, artistas da internet, de tudo um pouco encontramos em Santana e com uma qualidade que impressiona.

Vultos Ilustres
Santana do Acaraú, desde os seus primórdios tem se constituído num viveiro de homens e mulheres ilustres. Este tradicional município cortado pelas águas do Rio Acaraú, tem dado ao Ceará e ao Brasil numerosas personalidades ilustres, seja pela sua cultura, ou pela sua projeção nos meios administrativos e políticos do país, assim como pelo seu trabalho e sua lealdade aos superiores interesses de sua terra e de seu povo.

A cultura do município de Santana do Acaraú é profundamente enraizada na religiosidade, tradições populares, e no cotidiano das pessoas que compõem essa comunidade acolhedora. Vamos explorar alguns dos aspectos mais notáveis da cultura geral deste município.

Religiosidade: A religiosidade é uma parte fundamental da vida em Santana do Acaraú. A festa da padroeira, Senhora Sant'Ana, é um dos eventos religiosos mais importantes, como mencionado anteriormente. Além disso, a participação ativa da comunidade nas missas, procissões e outras celebrações religiosas demonstra a forte devoção da população.

Festas Juninas: As festas juninas são uma tradição querida em Santana do Acaraú, como em muitas outras partes do Brasil. Durante o mês de junho, a cidade se ilumina com as cores e a alegria das festas juninas, que incluem danças de quadrilha, fogueiras, comidas típicas como milho cozido e canjica, e muita música de forró.

Shows de Forró: Santana do Acaraú também é conhecida por receber e ser berço de atrações de forró, um gênero musical muito popular na região Nordeste do Brasil. As festas com bandas de forró ao vivo atraem moradores locais e visitantes, proporcionando momentos de dança e diversãos.

Tradicionalmente são realizadas festas de carnaval, Dia do Trabalhador, réveillon e, em destaque, as festas da padroeira do município, Senhora Sant'Ana, e a Feira Municipal de Santana do Acaraú (FEMUSA), alusiva ao aniversário de emancipação política do município.

Agricultura Familiar: A agricultura familiar desempenha um papel fundamental na economia e na cultura de Santana do Acaraú. A comunidade depende das colheitas e criações locais para seu sustento e também para abastecer as feiras, como a FEMUSA, com produtos frescos e artesanais.

Cortadores de Palha: Os cortadores de palha são profissionais que desempenham um papel importante na produção de artesanato local, especialmente na confecção de objetos de palha, como chapéus, cestas e utensílios domésticos. Esses artesãos mantêm viva uma tradição que é passada de geração em geração.

Música "tema" de Santana do Acaraú
A música "tema" do município de Santana do Acaraú desempenha um papel especial na cultura local, conectando as gerações e celebrando a identidade da cidade. Originalmente cantada pela banda Alta Tensão no século XX, essa canção passou a ser um símbolo icônico ao longo dos anos.

A versão mais conhecida da música é a interpretada pela banda Forró Santanna no início do século XXI. Essa versão trouxe uma nova vida à canção e tornou-a ainda mais representativa para a comunidade local. Com ritmos característicos do forró, a música evoca o sentimento de pertencimento à cidade e celebra suas tradições, suas belezas naturais e o espírito acolhedor de seu povo.

A música "tema" de Santana do Acaraú não apenas reflete a cultura musical da região, mas também reforça os laços entre os habitantes locais e serve como um hino não oficial que todos podem se orgulhar. Ela é frequentemente tocada em eventos comunitários, festas e celebrações, conectando as pessoas e reforçando seu amor pela cidade.

No geral, a cultura de Santana do Acaraú é uma combinação fascinante de religiosidade, tradições populares, música e culinária típica, além do compromisso com a agricultura familiar e a preservação das práticas artesanais. Esses elementos contribuem para a identidade única desta cidade e enriquecem a vida de seus habitantes.

Aniversário do município
A Feira Municipal de Santana do Acaraú, conhecida como FEMUSA, é um evento anual que ocorre nos dias 1 a 3 de novembro e tem como objetivo celebrar o aniversário de emancipação do Município de Santana do Acaraú. Em 2023, o evento alcançará sua 35ª edição, marcando assim uma longa tradição de celebração e participação da comunidade.

A FEMUSA é um acontecimento multifacetado que envolve diversos aspectos da vida local. Durante esses três dias, uma série de atividades são realizadas para proporcionar entretenimento, cultura e, ao mesmo tempo, promover a agricultura familiar, que desempenha um papel fundamental na economia da região.

Um dos elementos marcantes da FEMUSA são os eventos esportivos que atraem atletas e entusiastas de todas as idades. Essas competições esportivas estimulam a participação ativa da comunidade e promovem a importância do exercício e da saúde física.

No entanto, o ponto culminante da FEMUSA é a feira que ocorre durante o evento. Nela, os produtores locais da agricultura familiar apresentam seus produtos, desde frutas e vegetais até produtos artesanais. Os corredores da feira são preenchidos com uma diversidade de produtos frescos e artesanais que refletem a riqueza da produção agrícola da região. Essa é uma oportunidade para os visitantes conhecerem de perto os produtores locais e apreciarem a autenticidade dos produtos disponíveis.

A FEMUSA é organizada pela Prefeitura de Santana do Acaraú, com a colaboração das Secretarias de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (SDRMA) e Secretaria de Cultura, Turismo, Desporto e Juventude (Secult). Essas entidades trabalham em conjunto para garantir o sucesso do evento, garantindo que a comunidade local e os visitantes desfrutem de uma experiência memorável.

Além das atividades esportivas e da feira, a FEMUSA também oferece uma programação cultural diversificada, incluindo apresentações musicais, teatro e manifestações artísticas. Isso enriquece ainda mais a experiência dos participantes e destaca o espírito cultural e artístico da comunidade.

Em resumo, a Feira Municipal de Santana do Acaraú, a FEMUSA, é um evento anual que celebra a história e a identidade da cidade, promove a agricultura familiar e oferece uma variedade de atividades culturais e esportivas para a comunidade e visitantes. Com sua 35ª edição em 2023, a FEMUSA continua a desempenhar um papel fundamental na vida da cidade e na celebração de suas raízes.

Festa da padroeira do município
A festa da padroeira do município de Santana do Acaraú, Senhora Sant'Ana, é um evento de grande importância e significado que ocorre anualmente nos dias 16 a 26 de julho. A celebração se divide entre a programação religiosa promovida pela Paróquia Senhora Sant'Ana e as festividades organizadas pela Prefeitura do Município, que tradicionalmente oferece 10 dias de festa no Parque do Povo à noite e à tarde nas margens do Rio Acaraú.

A parte religiosa da festa é marcada por missas e procissões que honram a padroeira, Senhora Sant'Ana. A Paróquia Senhora Sant'Ana desempenha um papel central nessa celebração, unindo a comunidade em momentos de fé e devoção. O evento começa com a tradicional alvorada às 5h, quando os sinos repicam, marcando o início das festividades. O hasteamento das bandeiras também é uma parte emblemática do evento, simbolizando o fervor religioso que permeia a festa.

Por outro lado, a programação promovida pela Prefeitura é uma verdadeira festa para os moradores e visitantes. O Parque do Povo se transforma em um local vibrante à noite, onde são realizados shows com artistas de renome e talentos locais, proporcionando entretenimento e diversão para todas as idades. A margem do Rio Acaraú também ganha vida durante as tardes, com atividades culturais e recreativas que envolvem a comunidade.

Dentre os eventos culturais que complementam a festa da padroeira, destaca-se o Festival Municipal de Quadrilhas, que resgata e celebra as tradições juninas com apresentações coloridas e animadas. A cavalgada e o encontro de carros antigos também são momentos de destaque, reunindo entusiastas de diferentes interesses e paixões.

A festa da Senhora Sant'Ana é uma oportunidade para que a comunidade se una em celebração e devoção, ao mesmo tempo em que desfruta de momentos de alegria e convívio social. É uma manifestação da riqueza cultural e religiosa do município, que atrai tanto os residentes quanto os visitantes que desejam vivenciar essa experiência única. Com uma programação diversificada e uma atmosfera festiva, a festa da padroeira Senhora Sant'Ana é um evento aguardado ansiosamente todos os anos em Santana do Acaraú.
Distrito criado com a denominação de Santana, pela lei provincial nº 470, de 29-081848 e ato provincial de 18-03-1842.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Santana do Acaraú, pela lei provincial nº 1012, de 03-11-1862, desmembrado de Acaraú. Sede no núcleo de Santana do Aracaú. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-07-1863.

Pelas lei nºs 1236 e 1237, de 27-11-1868. A vila passou a denominar-se simplesmente Santana.
Pela lei provincial de 21-10-1872 e por lei de 05-041893 é criado o distrito de São Manuel do Marco e anexado ao município de Santana.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Santana, pela lei 1740, de 3008-1876.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Santana é constituído de 2 distritos: Santana e São Manuel do Marco.
Pelos decretos estaduais nºs 193, de 20-05-1931, e 1156 de 04-12-1933, o município de Santana passou a denominar-se Santana do Acaraú. Sob o mesmo, referente a criação dos distritos Morrinhos , Mutambinha, São Francisco do Estreito e Tucunduba.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 6 distritos: Santana do Acaraú, Morrinhos , Mutambinha, São Francisco do Estreito, São Manoel do Marco e Tucunduba.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 6 distritos: Santana do Acaraú, Morrinhos , Mutambinha, São de Francisco do Estreito, São Manoel do Marco e Tucunduba.

Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o município Santana do Acaraú voltou a denominar-se Santana, o distrito de São de Francisco do Estreito a denominar-se Estreito, Tucunduba a denominar-se Panacui, São Manoel do Marco a denominar-se Marco e Mutambinha a denominar-se Mutambeiras.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Santana ex-Santana do Acarau, Estreito, ex-São Francisco do Estreito, Marco ex-São Manoel do Marco, Morrinho ex-Morrinhos, Mutambeiras ex-Mutambinha e Panacuí ex-Tucuduba.

Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o município de Santana passou denominar-se Licânia e o distrito de Estreito a denominar-se Parapui.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município já denominado Licânia é constituído de 6 distritos: Licânia, Marco, Morrinhos, Mutambeiras, Panacuí e Parapuí ex-Estreito.

Pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, o município de Licânia passou a denominar-se Santana do Acaraú. Sob a mesma lei, desmembra do muincípio de Santana do Acaraú os distritos de Marco e Panacuí. Para formar o novo município de Marco.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Santana do Acaraú, Morrinho, Mutambeiras e Parapui.
Pela lei estadual nº 3798, de 06-11-1957, desmembra do município Santana do Acaraú o distrito de Morrinhos. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Santana do Acaraú, Mutambeiras e Parapui.
Pela lei estadual nº 6761, de 13-11-1963, desmembra do município Santana do Acaraú o distrito de parapuí. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 6762, de 14-11-1963, desmembra do município Santana do Acaraú o distrito de Mutambeiras. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 7022, de 27-12-1963, é criado o distrito de João Cordeiro e anexado ao município de Santana do Acaraú.
Pela lei estadual nº 7021, de 27-12-1963, é criado o distrito de Sapó e anexado ao município de Santana do Acaraú.
Em divisão territorial datada de 17-I-1991, o município é constituído de 5 distritos: Santana do Acaraú, João Cordeiro, Mutambeiras, Parapuí e Sapó.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Pela lei estadual nº 11659, de 28-12-1989, são criados os distritos de Bahia, Baixa Fria e Barro Preto e anexado ao município de Santana do Acaraú.
Em divisão territorial datada de 17-I-1991, o município é constituído de 8 distritos: Santana do Acaraú, Bahia, Baixa Fria, Barro Preto, João Cordeiro, Mutambeiras, Parapuí e Sapó.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
O Município de Santana do Acaraú já teve os seguintes nomes:
01º Olho D’água das Almas e de Senhora Santana – Em homenagem ao Olho d’água do Serrote e Senhora Santa Ana.
02º Curral Velho – Nome de uma fazenda de propriedade do Padre Silveira, localizada nas proximidades do vilarejo.
03º Santana do Acaracú – Acaracú quer dizer na língua tupi guarani (ninho de garça)
04º Santana – Homenagem a Senhora Santa Ana
05º Licânia – Nome em tupi guarani que quer dizer oiticica planta muito comum na região e já foi fonte de riqueza vegetal.
06º Santana do Acaraú – Homenagem a Senhora Santa Ana e ao Rio que corta o município.

BRASÃO DO MUNICÍPIO
O Brasão do Município de Santana do Acaraú foi concebido sobre um escudo português esquartelado, encimado por um medalhão amarelo-ouro que é o sol representando nossa nordestinidade. No primeiro quartel em prata há duas representações do Rio Acaraú que banha o Município ( garça e peixe) que traduzem o significado indígena da palavra ACARAÚ - "Rio das Garças" ou "Rio dos Acarás".

No segmento quartel em esmalte azul são superpostas em verde bandeira duas silhuetas de carnaubeiras, a árvore símbolo do Município em projeto aprovado pela Câmara constante na Lei Orgânica. Contornando o brasão ramos de algodoeiro, uma das fontes de renda de Santana. Abaixo uma faixa com a legenda referente à data da emancipação do Município

ECONOMIA
Produto Interno Bruto (PIB) (2004): R$ 43.877,24 milhões - Agropecuária: 30,25% - Indústria: 10,91% - Serviços: 58,84% - PIB per capita (2004): R$ 1.560,25 - Benefícios da Previdência Social (2004): R$ 13.982.732,35 - Bancos (2004): 1 agência - Vocação Econômica: algodão herbáceo sequeiro, produção de laticínio, conservas e sucos de frutas e hortaliças, bovinocultura corte semi-intensiva, caprino cultura corte e leite semi-intensiva, ovinocultura extensiva.

CLIMIA
O clima é Semi-árido, com curta estação chuvosa. Caracteriza-se por apresentar elevadas temperaturas que variam de 23º até 32ºC.

RELEVO, SOLO E VEGETAÇÃO
O município é sensível às situações de seca ou cheia devido às características do solo. O revelo é constituído de solos originados principalmente do cristalino e são formados basicamente por brunos não cálcicos, solos planos com elevação rochosa, vermelho, amarelo, argiloso, arenoso e aluviões. Solos com grande potencial de aproveitamento agrícola.

DIVISÃO POR ZONAS ADMINSTRATIVAS COMUNITÁRIAS – ZAC
Zona 01 – Sede - Zona 02 – Barro Preto - Zona 03 – Santa Rita - Zona 04 - Mutambeiras - Zona 05 - Sapó - Zona 06 - Parapuí - Zona 07 – Baixa-Fria - Zona 08 - Baia - Zona 09 – João Cordeiro - Zona 10 – João Cordeiro.

FAMÍLIAS
As famílias predominantes são: Ibiapino, Camilo, Alves, Araújo, Tomaz, Vasconcelos, Rocha, Arcanjo, Mendes, Carneiro, Pereira, Cavalcante, Farias e Paulo.
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